segunda-feira, outubro 19, 2009
Sei quem sou ...
tantas vezes não sabendo…
se rio, paragem, se brisa,
incompletude de momentos
na orla abstracta da vida
Da lua, voo em trilhos, ramais,
sob utópico brilho de cores
e danço reticências de ais
isolando profundos clamores
Assim a Natureza me criou
na tecedura leve das palavras
que me dizem: Vai! E não vou…
se o longe-perto aqui me clama
Se canto, se letras desfio,
nas águas do espaço correm doces
abraços e beijos, que envio
aos ternos amigos, meus amores
(escultura de Jean Pierre Augier)
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